Acordou, olhou o teto branco
Onde a aranha preta
Se balança
Dança
Na mesa ao lado, garrafa vazia
De vinho tinto
Barato
Rato
Lençóis desalinhados, cabeleira solta
Da mulher ao lado
Prostituta
Puta
Cabeça pesada, cérebro latejante
De álcool que se esvai
De ressaca
Água
E o sol sempre nasce, o sol sempre morre
Todo dia, o dia todo
A lua às vezes vem cheia, às vezes vazia
Ilumina o copo, o corpo sem esboço
Bêbado
Cômico
Sorriso
Felicidade?
O ciclo, ciclovia
O mesmo vinho
A mesma sina
É noite, é hora.
Nenhum comentário:
Postar um comentário