quarta-feira, maio 10, 2006

Duas vezes Ozu

Também fomos felizes (Bakushu, 1952)


Bom Dia (Ohayo, 1959)



Uma coisa que me impressiona (entre outras coisas) nos únicos dois filmes de Yasujiro Ozu que vi até agora (Bom dia e Também fomos felizes) é sua disciplina estética, sua rigorosidade formal, uma rigidez que ecoa a própria sociedade japonesa: vários planos fixos, pouquíssimos travellings, câmera quase sempre na altura média, enquandramentos bem planejados. Os dois filmes são bastante prazerosos de se ver, principalmente Bom Dia, que mostra a família da classe média japonesa de maneira lúdica. Preciso ver mais filmes desse mestre urgente.

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