terça-feira, agosto 29, 2006

Corrida Espacial

Uma proveta individualista de totens modernos
Berra ao mundo prazeres eletrônicos em pílulas biônicas,
Torres astronômicas despejam ondas subatômicas
No tráfego de informações de bites comprimidos

O satélite geo-estacionário trafega entre dejetos espaciais
Envia sinais invisíveis aos oráculos televisivos
Diminui as muralhas das distâncias milenares
Ao som de uma valsa em sua eterna dança giratória

Toneladas de óleo queimam para elevar o gigante
Das plataformas terrestres de aço, fios e fogo
Para alcançar o infinito azul do horizonte perdido

E entre o concreto, o asfalto, a terra e a lama
Observamos o foguete em busca do zênite
Na esperança de um novo mundo na distância

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