quinta-feira, agosto 10, 2006

Ensaio sobre o P(f)oder

Poder foder, foder poder, uma ode ao que se fode, se posso, por que não foder?
Se poder não é foder, não há foda que possa me parecer tão aprazível
Mas veja, do poder ao foder não há um terço de légua, um régua para medir
A curta distância entre foder podendo, podendo foder o que vier
Que quando vem, podendo, não se deixa de foder, pois se posso, por que não foder?
Por que não? Tanto posso, tanto fodo, daí concluo, o foder corrompe.

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